quinta-feira, agosto 25, 2005

Poetas desaparecidos












Luís Pignatelli, a estas mesas, recitava sonetos. Coisas do espírito. Havia uma guerra de mesa em mesa. A cada musa que entrava, Pignatelli, o último poeta da Rua do Século (o outro, mesmo ao lado, era da Travessa do Abarracamento de Peniche), batia com os dedos por baixo da mesa, contabilizando vitórias. Senhoras de antanho, olhares de outros tempos.

A Garrafa de Bombay